Arroz/Cepea: Indicador continua em alta; negócios estão limitados

Os preços do arroz seguem em elevação no mercado interno, de acordo com dados do Cepea. A menor oferta, a demanda interna firme e o bom ritmo das exportações deram o tom altista, em um ambiente em que as cotações internacionais estão nos maiores patamares em 15 anos. É neste cenário otimista que a safra se inicia, com indicação de incremento na área. Porém, as chuvas intensas registradas no Rio Grande do Sul interromperam os trabalhos de preparação do solo e da semeadura da nova safra, e já há necessidade pontual de replantio. Segundo colaboradores do Cepea, além do impacto no campo, as chuvas dificultaram o transporte do cereal, limitando as negociações.

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Tags: Grãos Agronegócio Agricultura
Fonte: Cepea

Na expectativa do relatório do USDA, soja abre a sessão desta 4ª feira com ganhos na Bolsa de ChicagoNa expectativa do relatório do USDA, soja abre a sessão desta 4ª feira com ganhos na Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja abriram a sessão desta quarta-feira (27) com valorizações na Bolsa de Chicago (CBOT). O mercado trabalha com ganhos se recuperando das quedas na sessão anterior e na expectativa do relatório de estoques que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na próxima sexta-feira, 29.

Por volta das 08h10 (Horário de Brasília), o vencimento Novembro/23 registrava alta de 7,50 pontos e está precificado em US$ 13,10 por bushel. Já a referência Janeiro/24 estava precificado em US$ 13,28 por bushel com valorização de 8,00 pontos. O Março/24 operava com avanço de 8,00 pontos e cotado em US$ 13,40 por bushel e o Maio/24 trabalhava com ganho de 8,50 pontos e cotado em US$ 13,49 por bushel.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) deve divulgar o relatório trimestral dos estoques de grãos dos EUA nesta sexta-feira.“O mercado está apenas aguardando o relatório das ações dos EUA, com algum interesse de compra nesses níveis”, disse um trader de Cingapura à Reuters “Os suprimentos globais parecem confortáveis”, acrescentou.

Segundo as informações da Agrifatto Consultoria, os preços da soja passaram por um reajuste no mercado físico brasileiro e a oleaginosa é comercializada a R$ 144,00/sc em Paranaguá/PR.

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Tags: Soja Agronegócio Agricultura
Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

Quarta-feira começa positiva para os futuros de milho nas Bolsas

A quarta-feira (27) começa com os preços futuros com milho buscando se manter no campo positivo da Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuavam na faixa entre R$ 58,17 e R$ 66,00 por volta das 10h14 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/23 era cotado à R$ 58,17 com elevação de 0,74%, o janeiro/24 valia R$ 62,28 com valorização de 0,94%, o março/24 era negociado por R$ 66,00 com alta de 0,76% e o maio/24 tinha valor de R$ 66,00 com ganho de 0,55%.

Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também abriu as atividades deste meio de semana com os preços internacionais do milho futuro levemente mais altos, subindo por volta das 09h44 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/23 era cotado à US$ 4,81 com ganho de 1,50 pontos, o março/24 valia US$ 4,96 com elevação de 1,50 pontos, o maio/24 era negociado por US$ 5,04 com valorização de 1,75 pontos e o julho/24 tinha valor de US$ 5,08 com alta de 1,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, “embora o dólar tenha continuado a sua tendência ascendente durante a noite, os preços do milho ganharam força com os mercados energéticos, com atrasos na colheita devido à chuva e com compras baratas esta manhã”.

Por outro lado, a publicação destaca que, “os ganhos foram limitados pelas expectativas de uma grande colheita de milho nos Estados Unidos a ser colhida neste outono e de uma colheita abundante de milho bem sucedida colhida pelo Brasil no início deste verão”.

Relembre como fechou o mercado na última terça-feira (26):
+ Dólar limita perdas, mas milho ainda fecha 3ªfeira recuando na B3

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Tags: Milho Agronegócio CBOT Bolsa de Chicago Agricultura B3 Preço do Milho Cotação do Milho Mercado do Milho Bolsa Brasileira
Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

Produtores rurais de SC conhecem cenário de oferta e demanda global do mercado de arroz

“Cenário de oferta e demanda global e perspectivas de mercado do arroz” foi o tema da palestra conduzida pelo analista de mercado agrícola e consultor da Safras & Mercado, Evandro de Oliveira, durante webinar promovida, nesta semana, pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc). A iniciativa resulta de uma parceria com a Safras & Mercado – consultoria de maior referência no agronegócio brasileiro e de abrangência internacional.

O vice-presidente executivo da Faesc, Clemerson Pedrozo, destacou que a palestra foi essencial para conhecer melhor o atual cenário da cadeia da rizicultura – setor extremamente importante para a economia do estado. “Ao avaliar a realidade de preços em ascensão, custos de produção, redução de ofertas de produto, a webinar trouxe informações de grande relevância sobre o cenário de oferta e demanda global de arroz e sobre as perspectivas para o mercado da rizicultura para Santa Catarina que é um dos importantes produtores dessa cultivar”.

O palestrante Evandro Oliveira falou sobre evolução dos preços; cambio; exportações e importação; oferta, demanda e intenção de plantio e tendências. Destacou que o mercado está encerrando setembro em busca de ajustes e as exportações tiveram recordes em agosto (298 mil), o que contribuiu para a elevação dos preços. As variedades nobres do cereal, com 65% de grãos inteiros, alcançaram valores de até R$ 110,00, dependendo das condições.

Oliveira realçou, ainda, que há escassez de oferta nos grandes centros consumidores, aumentando a demanda pelo arroz do Rio Grande do Sul (litoral norte). O Paraguai apresenta cenário com aperto de oferta contabilizando menos de 100 mil toneladas disponíveis para exportação ao Brasil. O Uruguai é uma alternativa, porém com preços elevados. Já os EUA, de acordo com Oliveira, possuem metade da safra colhida e com preços competitivos.

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, assinalou que a parceria com a Safras & Mercados oportuniza eventos on-line, desde maio, trazendo informações mercadológicas que ajudam os produtores e empresários rurais a planejar melhor, tanto a programação da produção, quanto o planejamento da venda das safras. “Com cerca de 37 anos em análise econômica e de mercados de commodities através de excelentes analistas em agribusiness, a Safras & Mercado possui um banco de dados abrangente do agronegócio brasileiro e é respeitada internacionalmente pelas importantes projeções e cenários agrícolas”.

PARCERIA FAESC E SAFRAS & MERCADO

A parceria entre Faesc e Safras & Mercado oportuniza seminários on-line ao vivo em vídeo abertos ao público (Sindicatos, lideranças, produtores, técnicos e demais interessados) e, para participar, basta acessar o site https://sistemafaesc.com.br/, preencher o cadastro e o link é enviado para o e-mail informado. Na data do evento, o link também é enviado no WhatsApp informado no cadastro.

Foram realizados eventos em maio (cenário de oferta e demanda global e perspectivas do mercado do milho e soja), em junho (perspectivas e tendências do mercado de fertilizante), em julho (Cenário de oferta e demanda global, perspectivas de mercado de Carnes – Boi) e em agosto (Cenário de oferta e demanda global, perspectivas de mercado do Milho e Soja).

Plantio de soja do Paraná é o mais acelerado em 5 anos, diz Deral

SÃO PAULO (Reuters) – O plantio de soja do Paraná havia atingido 16% da área estimada para a cultura no ciclo 2023/24 até segunda-feira, salto de dez pontos percentuais em relação à semana anterior, o que colocou o trabalho na lavoura como o mais acelerado em cinco anos, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral) publicados nesta terça-feira.

O ritmo de plantio de soja do Paraná, tradicionalmente o segundo produtor do Brasil após o Mato Grosso, só fica atrás dos 18% registrados em 2018 nesta época, considerando levantamentos dos últimos anos, conforme o departamento do governo do Estado.

(Por Roberto Samora)

Milho: com colheita da safrinha praticamente encerrada, Paraná já plantou 78% da safra de verão, diz Deral

O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná divulgou seu relatório semanal trazendo as condições de tempo e cultivo para as principais culturas do estado.

De acordo com o levantamento, a colheita da segunda safra de milho saiu dos 96% registrados na semana passada para 99% do total. Do restante ainda em campo, 100% das lavouras estão em maturação.

Os técnicos do Deral ainda classificam 78% das lavouras como em boas condições, 21% das lavouras em médias e 1% em ruins.

Ao mesmo tempo, o levantamento indica que o plantio da safra de verão de milho 2023/24 saltou dos 58% da semana passada para 71% das lavouras já semeadas, sendo 25% em germinação e 75% já em desenvolvimento vegetativo.

 

Detalhando as regiões paranaenses, o Deral indica que a colheita da segunda safra avança na região Norte, com o milho apresentando produtividades variando de acordo com a época de semeadura. Ao mesmo tempo, os produtores seguem com as dessecações e aguardando condições climáticas para o plantio.

A região Noroeste deverá encerrar a colheita nos próximos dias com produtividade levemente acima da média, enquanto o plantio segue andando e as lavouras se desenvolvendo bem.

Apesar de a colheita do milho 2ª safra estar praticamente finalizada com resultados positivos em termos de produtividade, as regiões Oeste, Centro-Oeste e Sudoeste sofrem com preços muito aquém do esperado pelos produtores. “A maioria não conseguirá cobrir os custos de produção”, diz o Deral.

Na região Sul, o plantio do milho já foi praticamente concluído e a recomendação é pelo monitoramento e manejo da cigarrinha. “Já foram registrados pontos de infestação dessa praga”.

Dólar limita perdas, mas milho ainda fecha 3ªfeira recuando na B3

A terça-feira (26) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando movimentações negativas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 57,74 e R$ 65,64.

O vencimento novembro/23 foi cotado à R$ 57,74 com desvalorização de 0,53%, o janeiro/24 valeu R$ 61,70 com perda de 0,48%, o março/24 foi negociado por R$ 65,50 com queda de 0,46% e o maio/24 teve valor de R$ 65,64 com baixa de 0,38%.

Para o Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, com a colheita da segunda safra praticamente encerrada e o milho a céu aberto desaparecendo, é o milho nas negociações que comanda o mercado.

“O balcão gaúcho, do Sul e do Sudeste segue praticamente estável nos últimos dias. O mercado de porto é muito comprador e isso vai dando folego positivo para manter o balcão sem novidades. Devemos passar de 9 milhões de toneladas embarcadas para exportação nesse mês de setembro”, diz Brandalizze.

A Agrinvest destaca que “a alta do dólar antes ao real está limitando a queda dos futuros do milho negociados na B3, que tentam se descolar da Bolsa de Chicago, que recua neste momento. As exportações de milho brasileiro continuam fortes, mas o mercado já começa a ficar mais cauteloso diante da colheita da safra de milho americana”.

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve um segundo dia da semana negativo. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas encontrou valorizações apenas em Machado/MG e Porto de Santos/SP. Já as desvalorizações apareceram nas praças de Ubiratã/PR, Londrina/PR, Marechal Cândido Rondon/PR, Palma Sola/SC, Sorriso/MT e Eldorado/MS.

Confira como ficaram todas as cotações nesta terça-feira